AS IDEIAS QUE SURGIRAM NOS FILMES E VIRARAM REALIDADE

Por incrível que pareça, muitas coisas que vemos por aí surgiram nos filmes. Resolvi mostrar algumas coisas inventadas dentro das telonas que saltaram para a vida real. 



TECNOLOGIA



Celular

Parece improvável pensar no mundo como conhecemos hoje sem os celulares. Mais do que simples comunicadores, os aparelhos se tornaram verdadeiras centrais de mídia e comunicação, permitindo aos usuários ter acesso a praticamente qualquer tipo de serviço.
O embrião dos celulares surgiu na série de TV Star Trek, no final da década de 60. Na época o visual “moderno” nem em sonhos fazia parte das possibilidades da indústria. Anos depois, o criador do primeiro aparelho, declarou ter se inspirado na tecnologia da série para lançar o produto.
Para os fãs da série que possuem um iPhone, há um aplicativo chamado tricorder, que simula o visual antigo do aparelho utilizado, entre outras coisas, para detectar a presença de gases nocivos na atmosfera. Além disso, outras tecnologias como as portas automáticas também foram inspiradas na série.



Touchscreen

Quem assistiu ao filme Minority Report – A Nova Lei, lançado em 2002, ficou impressionado com as telas touchscreen trasparentes comandadas por Tom Cruise. A produção se passa no ano de 2054, mas felizmente não precisamos esperar tanto tempo assim.
Com o iPhone e os tablets em alta, a tecnologia com comandos de toque na tela já é mais do que realidade. E, como você pode conferir no filme abaixo, as telas com o visual do filme também já começam a dar as caras no mercado.


Um detalhe interessante: três anos antes do lançamento do filme, Steven Spielberg reuniu 16 especialistas em tecnologia para realizar um brainstorm de como seria o ano de 2054. Muito do visual apresentado no filme é parte dessas discussões. Pelo visto só erraram na data. A ideia do touchscreen já tinha aparecido na década de 90. Quem se lembra da novela brasileira Explode Coração (aquela do cigano Igor)? Pois é, a abertura criada por Hans Donner mostra telas do gênero, holografia e uma sala que lembra os home theaters mais modernos.





Realidade virtual

Pode parecer simples demais hoje, mas no início da década de 90, O Passageiro do Futuro apresentou o que era então a nata dos efeitos especiais. No filme um jardineiro tem o seu poder mental ampliado ao extremo graças à realidade virtual, que cria um mundo onde tudo para ele é possível.
Nos dias de hoje, a realidade virtual já está presente nos games e em aplicativos para celulares. Ainda não somos capazes de ter clones ou substitutos, mas já é possível simular os estímulos cerebrais e experiências sensoriais advindas de experimentos do gênero.




Vídeo conferência

Imagine-se sentado em sua sala e, ao mesmo tempo, conversar com diversas pessoas através de um monitor, com áudio e vídeo sendo transmitidos em tempo real. Na década de 80, cenas como essas eram possíveis apenas nos filmes e a série De Volta Para o Futuro mostrava isso acontecendo no ano de 2015.



Felizmente, a inventividade do ser humano tornou isso possível com muito tempo de antecedência. Já no início da década – em meados de 2004 – a ferramenta já começava a se tronar popular entre os usuários. Hoje, conversas em vídeo em tempo real já são mais do que uma realidade.
As câmeras, aliás, estão presentes hoje por toda parte. Em tempos de Big Brother, tenha certeza que qualquer coisa que aconteça em um ambiente público terá grande possibilidade de estar sendo filmada. Conceito que, por acaso, já estava presente na década de 60, em filmes como Alphaville, e também em De Volta Para o Futuro, na década de 80.




Jogar vídeo game sem utilizar as mãos

Imagine jogar videogame sem usar as mãos? Parece algo irreal não é mesmo? Se ainda hoje a ideia ainda causa espanto e admiração para alguns, imagine então na década de 80? Jogar sem usar as mãos já é possível em alguns jogos de dança, mas neles há contato com uma plataforma. Com a chegada do Kinect para Xbox 360, no final de 2010, a tecnologia apresentada no filme De Volta Para o Futuro irá se tornar finalmente uma realidade entre os consumidores. Mais uma vez, tudo aconteceu antes de 2015 e o ser humano mostrou estar um passo à frente da ficção.

 


Homem de ferro da vida real

Depois do lançamento dos filmes do Homem de Ferro, todo nerd que se preze desejou, do fundo da alma, possuir uma armadura tão fantástica como a usada por Tony Stark no combate às forças do mal. Se a realidade nos diz que estamos muito longe de construir algo tão avançado num futuro próximo, pelo menos é um alento saber que existem cientistas trabalhando em algo semelhante e com objetivos ainda mais nobres. O exoesqueleto robótico HAL-5  foi desenvolvido pela empresa CyberDyne, do Japão, com o intuito de auxiliar pessoas com dificuldades de locomoção ou que trabalhem carregando grandes pesos e volumes. Acoplado aos membros e articulações da pessoa, o HAL-5 integra tecnologias na área de computação, robótica e inteligência artificial para se tornar um aparato muito interessante e de grande espectro de utilização.

 

Os dois grandes problemas ainda são o peso e o preço. O primeiro já teve uma grande evolução, pois o conjunto completo conseguiu eliminar 25 quilos, dos protótipos inicias para o HAL-5. O preço é outra equação difícil de resolver: somente as baterias custam de 14 mil a 19 mil dólares, com o HAL-5 completo custando perto de 50 mil dólares. Mesmo assim, a CyberDyne promete os primeiros testes para 2012 e colocar à venda algumas unidades logo depos.

 


R2D2

Em Star Wars: Uma nova Esperança (1977), por exemplo, as influências do filme chegaram até os dias de hoje, mais de 30 anos depois. Recentemente a NASA mandou um robô para a Estação Espacial Internacional que ganhou o apelido carinhoso de R2. Isso porque o robô humanóide faz as mesmas funções que o robô R2D2 retratado no filme.

E quem não se lembra do Exterminador do Futuro (1984) e 2001 – Uma Odisséia no Espaço (1968), ambos mostrando como seria a interação entre robôs e humanos?



Realidade alternativa

De certa forma até mesmo Matrix (1999) tem se revelado na atualidade. O conceito de realidade alternativa dentro da nossa própria realidade é o que muitos têm vivido com as redes sociais e o mundo virtual que nos rodeia.
Na área científica, o filme A Ilha (2005) contava a história de uma ilha onde todos os habitantes eram clones que serviam apenas para doar órgãos e tecidos para outros seres humanos. Não chegamos nesse estágio - será que um dia o atingiremos? - , mas ações semelhantes já andam sendo feitas com a criação de órgãos em laboratórios. Gattaca - A Experiência Genética (1997) também espelha um pouco a realidade atual. Hoje com a evolução da engenharia genética já é possível modificar organismos, algo semelhante ao que o filme mostra.
  
NERDISSES



A língua Klingon

De todas as coisas nesta lista, aprender e falar Klingon é provavelmente a que mais foi praticada. As pessoas têm aprendido a falar esse idioma composto há tanto tempo que é relativamente comum em comparação com o restante das coisas citadas abaixo. 
 

Há até um Instituto da Língua Klingon, que existe para ensinar as pessoas a ler, escrever e falar. 
 
 
 
 A religião Jedi

Star Wars nos ensinou muito. Imagine ser capaz de forçar as pessoas a se sufocarem a ou convencê-los de que, realmente, estes não são tão totalmente os robôs que estão procurando. E agora imagine que as pessoas no mundo realmente listam "Jedi" como sua religião.

Acredite ou não, há realmente gente que se "converteu" ao Jediism, e você pode também visitando o templeofthejediorder.org. É um site que afirma que a prática Jediism não é a mesma vista na tela grande nos filmes Star Wars. No entanto, eles se referem a si mesmos como cavaleiros Jedi e dizem que isso não é a base de estilo de suas vidas sobre os "mitos" de Star Wars.  
Outro exemplo é a Igreja do Jediism, conhecida como Church of Jediism, que possui até site.



Quadribol
 
 
Isso não precisa te espantar mas existem pessoas que levam o mundo de Harry Potter extremamente a sério. Nao tem como não dizer que é um mundo muito legal. Existem pessoas que ao lerem os livros ou assistirem os filmes tentam transformar isso em realidade. O mais notável destas tentativas é o "esporte" Quadribol, que se tornou uma espécie de fenômeno nos campi universitários nos Estados Unidos.

Quadribol, como vocês sabem, são pessoas voando em vassouras. O "Quidditch" que as pessoas realmente jogam segue todas as regras mesmo sendo muito confuso como a versão de Harry Potter,  a pequena diferença é que ninguém está, você sabe, realmente voando. A melhor parte é que eles ainda correm com vassouras firmemente presas entre as pernas. 



Língua élfica de Tolkien 

Em primeiro lugar, a primeira pessoa que conheceu a língua élfica foi o próprio JRR Tolkien. Em  O Senhor dos Anéis, Tolkien levou sua criatividade ao máximo e, além de escrever uma obra que é considerada a maior de todos os tempos, inventou uma linguagem inteiramente nova. Não apenas algumas palavras aqui e ali para atender a sua história. Não, ele inventou toda uma linguagem com sintaxe própria, gramática e assim por diante.

Talvez inspirado pela dedicação de Tolkien para seu ofício e (com base no tempo que deve ter sido gasto na criação desta linguagem) uma existência muito solitária, pessoas ao redor do mundo têm tomado o tempo para realmente aprender o élfico. De fato, existeo clube de lingüística élfica (ELF) que dedica seu tempo ao "estudo científico" do idioma élfico de Tolkien. Este grupo tem revistas impressas, que disponibilizam assinaturas.



E você. Das ideias mostradas nos filmes atuais, o que acha que poderá se tornar realidade? comente abaixo.

Comentários

  1. Muito bom, vou compartilhar no face... abraço.

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  2. Anda veremos muitas coisas que estão muito além do que pensamos... o homem é criador de "coisas" que nem ele mesmo é capaz de entender...
    Espero que muitas dessas criações sirvam para a melhora de nossa evolução...
    ATT. Sophia

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  3. Obrigado pelos comentários e valeu pela divulgação Cesar!

    abraço

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